quarta-feira, 31 de julho de 2013

Tanto Faz

                                       
  
                                         CAPITULO 43



a Medica entrou na sala apreçada ajeitando o jaleco 

Adriana: Lua,não me diga que o menininho resolveu chegar na hora certa?
Lua: pra ele 
Adriana: ok …ta nervosa…deite-se aqui que eu vou examina-la - 

(…)

Adriana: quando sentir a próxima contração, você força OK? – arrumando os suportes e levantando as pernas dela, deixando-as abertas. 
Lua assentiu enquanto respirava fundo, pronta pra começar o trabalho de botar seu filho no mundo.Assim que sentiu a contração ela empurrou com toda a força que tinha, e se contorceu.
Adriana: muito bem, foi ótima! mais algumas dessas e estamos feitas. – riu.


Lua: AAAAAAAAAAAAAA – M.Cláudia pôs uma toalha em sua testa. – está doendo demais. – rugiu. - eu quero o Arthur

Adriana: Rose dá algo pra ela morder… – disse e a enfermeira pegou outra toalha e entregou pra M.Cláudia. - agora chame o rapaz rapido

M.Cláudia: morde meu amor… – Lua mordeu a toalha com os olhos banhados de lagrimas. – vai acabar meu amor, seja forte…
Lua segurou nas alças da cama, fez o máximo de força que pôde. ela fazia tanta força que o rosto ficava em um tom avermelhado.

Lua: AAAAAIINN… – desesperada.
Adriana: muito bem querida, eu já estou vendo a cabecinha do eeu filho… – disse assentindo com a cabeça. – continue meu bem.
Lua: eu não estou aguentando… – sussurrou. - eu quero o Arthur
Adriana: vai aguentar sim… – dizia firme. – você aguentou toda a sua gravidez, aguentou as contrações e no momento mais esperado vai pedir arrego? – riu. – seja forte, você carregou esse bebê até agora, agora seja mulher para botá-lo no mundo!
Arthur: ta tudo bem, ta tudo bem, eu to aqui - segurou sua mão e beijou sua testa suada
Lua: AAAAAAAAAAA DROGA,DROGA,DROGA - ergueu o corpo ainda mais pra frente flexionando a barriga,forçou mais, quando sentiu sua vagina queimar de uma forma desesperada.

Adriana: ele está coroando… – sorriu ao ver o bebê deslizando pra fora. – vem ver papai… – chamou ele.

Arthur: não, eu não… – foi interrompido.

Adriana: não seja bobo, venha ver seu filho chegando. – chamou com a mão e ele tomado pela curiosidade foi até lá. – continua meu bem… – falando com Lua. – você está ótima.


Arthur não acreditou no que estava vendo. estava ali, com quase toda a cabecinha pra fora. ele sorriu involuntariamente, aquilo era incrível.

Lua: AAAAAAA – mordendo a toalha, enquanto fazia mais força.

de repente a cabecinha saiu. a doutora não tocava em absolutamente nada e nem as enfermeiras, aquele método sempre fora o melhor e as mães sempre agradeciam pela experiência de parir meio que “sozinha”.

Lua gritou alto, e sentiu a contração cortante… tudo doía naquele momento, sua barriga, suas costas, e sua vagina era a que mais doía.

Adriana: vamos menina. – disse incentivando. – seu bebê já está aqui.

Lua travava pela força que fazia, nunca em sua vida fizera tanta força.

Arthur: vamos meu amor… só mais um pouquinho. – com pena dela.
Lua: tá doendo… – chorando.
Arthur: eu sei… mas já vai acabar. – beijando a testa dela.


Lua arregalou os olhos ao ver seu filho saindo, até o momento ela não conseguia ver.

Lua: oh meu deus… – tentou colocar a mão na cabecinha do filho, chorando mais. – meu bebê.

Lua fez mais força, empurrando seu filho. a dor que se seguiu foi intensa… a doutora vendo que ela já estava quase saindo, colocou o sugador nas narinas e na garganta para que o bebê pudesse respirar.
então o bebê saiu fazendo toda a dor acabar. e Lua chorar ainda mais


Lua: meu bebê… – ela disse chorando de felicidade. pegou seu filho que agora chorava escandaloso. - shiu,shiu,shiu a mamãe ta aqui amor,o papai também
Adriana: muito bem Lua! – sorriu a ajudando a colocar o bebê por dentro da camisola de hospital. – seja bem vinda pequena.

M.Claudia: ele é lindo meu amor… – sorriu com lagrimas ao ver o pequeno, agora quietinho, nos braços da mãe, pele a pele sentindo o calor materno. – meus parabéns. – deu um beijo na testa da filha.

Lua estava maravilhada, seu bebê estava em seus braços, quietinho e olhando com curiosidade ao redor.
Arthur sentou ao lado dela com os olhos molhados.

Lua: eu consegui… – ela sorriu pegando na mãozinha do bebê.
Arthur: ele é lindo… – deu um beijo demorado na testinha do filho. – o papai te ama filho… muito, muito meu amor… – sorriu morrendo de felicidade. – obrigado por isso Lua.
Lua: obrigada você,nem sei com te agradecer por isso 

(…)

Lua: oh… – sentindo uma pequena ardência. 
Adriana: pode arder um pouquinho mesmo. – puxando a placenta, com cuidado. – mas nada demais.

depois disso tirou uma coisa bastante nojenta que todos deduziram ser a placenta, colocando-a em um isopor em seguida.

Rose: deixa-me pegar esse menininho, pra examinar mamãe? – disse com um sorriso.

Lua assentiu com um biquinho, enquanto a enfermeira puxava o pequeno de dentro da roupa de Lua, que sentiu um vazio tremendo quando seu filho foi tirado.

Rose: vem aqui lindinho. – sorriu ao ver o bebê começar a chorar. – não, não… – fazendo uns barulhinhos com a boca. – a mamãe não vai sumir querido. – achando graça. – já está sentindo a sua falta. – piscou para Lua que olhava tudo apreensiva. não queria que ele chorasse.

Josh

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

NÃO USEM PALAVRAS DE BAIXO CALÃO